terça-feira, 12 de julho de 2011

Quero-te imensamente, com toda a força que tenho contida dentro de mim. Sabes aquela força que existe dentro de cada um de nós e que não se nota quando tudo está bem? E...inesperadamente, quando a alma sente a necessidade de expulsar de dentro de si aquela energia enorme que consome interiormente o corpo e soltamos admiração em tudo e todos, superamo-nos como que se largássemos um murro electrificante que permanece no sentimento como o eco da nossa voz numa gruta. É com essa força que te amo. E quando tudo está bem, quando as ondas sonoras são tão perfeitas nessa harmonia solta pelo ar, eu tenho essa força guardada comigo, cá dentro, e transporto em quantidade igual todo o meu carinho. Quando o som que vagueia no céu está turbulento e desafinado...essa força transporta-se para um outro canal, mais agitado, incapaz de conceber o facto de as coisas não correrem sempre bem e aí...aí sinto um mal-estar porque não quero estar aborrecida com o calor que torna o meu açúcar em caramelo. Só quero estar de bem contigo. Sempre, sempre e sempre. E quando me fazes falta, o meu peito está regredido e os ombros descaídos para a frente como se não houvesse aquela brisa que me liberta e me desperta. Hoje senti a tua falta.  
Ly

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