quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Tristeza Feliz de Uma Adolescente

Aqui, em qualquer lado da casa, vou vagueando no espaço, intercalando obrigações e sentimentos, olhando para tudo à minha volta, dando um pouco de mim àqueles que precisam e, no entanto, dando exactamente muito pouco. Não sei o que se passa. Tento iniciar uma procura neste motor de busca mental, mas derreto-me em lágrimas quentes por incapacidade de encontrar as respostas que procuro. Adolescência. Muito provavelmente é esta a chama envolvente e ardente que me enche a cabeça de coisas que eu não sei. Sofro sem ter pelo que sofrer, choro sem ter uma cebola em frente aos meus olhos lacrimejantes. Não tenho fome, não tenho vontade de fazer nada e ao mesmo tempo tenho vontade de fazer tudo. De ser feliz, de soltar a voz reluzente para uns ouvidos quaisquer, de movimentar o meu corpo de forma harmónica em jeito de exprimir o âmago da minha alma, de esticar os meus lábios em direcção às minhas bochechas, de oferecer o que tenho p'ra dar ajudando a minha família nas tarefas frequentes do dia-a-dia. Quero fazer planos para o amanhã. Quero ter força. Quero saber o que será bom para o futuro. Sinto como se estivesse perdida. Como se tudo o que ando a fazer seja pura e complicadamente em vão. E se eu chegar lá à frente, àquela altura... e ...
Eu não quero. Eu não suporto a ideia de fazer tudo em vão e chegar apenas a um patamar que não pedia um caminho tão longo.
Mas eu sei que não é só por isto que verto lágrimas constante e inesperadamente a qualquer altura. Há mais algo. Tento suster esta pequena porção de água e outros componentes que tentam chegar ao meu lado exterior, mas nem sempre tem efeito. E teimo comigo mesma para descobrir o que me faltará, o que estará mal. Porém não consigo ver através desse vidro. Não sei como, mas parece que lá foi parar uma folha de alumínio tão bem colada que só me vejo a mim mesma. É por isso que não consigo encontrar a resposta. Não consigo vê-la. Só me vejo a mim mesma exteriormente, embora quisesse ver o outro lado. Como esse vidro se terá tornado num espelho eu não sei. Se pudesse, retirava essa folha cinzenta que lá foi parar.
Tristeza feliz. Tenho uma tristeza feliz porque, no fundo, de que sofro eu? Quantos milhões de pessoas não estão neste momento a sofrer a vivo sofrer?! E eu aqui nesta futilidade meia compreensível que foi trazida pela idade. Mas há que ultrapassar. Por isso escrevo desenfreadamente tentando acompanhar com a escrita as minhas ideias para soltar esta trama. E alivio-me...
A certa altura, começo a olhar para o meu texto, não só como um desabafo sofrido, mas como uma obra de expressão para leitura de qualquer um e em que se pode denotar todas as metáforas e contradições que muito facilmente me foram saindo devido à intensidade com que soltei o meu interior. E no fim, tudo são apenas...palavras.

domingo, 14 de novembro de 2010

Irrita-me

Às vezes olho para as raparigas e não me identifico como sendo uma delas. Há determinadas situações que me irritam...Porquê inferiorizarmo-nos? Mas o pior é que o fazem inconscientemente. Imaginem algo que habitualmente é de fácil domínio por parte dos rapazes, mas difícil para as raparigas. Todas as coisas, para
serem bem feitas, necessitam de treino e práctica. Passando a um exemplo concreto...se os próprios rapazes que conseguem dominar muito bem uma bola fazem treinos, porque hão-de ser as raparigas especiais ao ponto de não precisarem de treinar? E dizem elas indignadas mas com ar de riso como se aquilo fosse uma
mera brincadeira: "Nós não queremos estar a fazer uns simples passes", "Os rapazes estão a fazer uma coisa mais divertida!", "Que seca!", "Nós queremos é jogar à bola...fazer jogo e não estar aqui a fazer só passes...". Será que estas ignorantes já repararam que o exercício que os rapazes estavam a fazer era
bem mais complicado do que o que nos foi mandado? Mas será que aquelas coisas irritantes e convencidas não se aperceberam que se nem conseguem sequer passar uma bola em condições, muito menos conseguiriam fazer o exercício que os rapazes se encontravam a fazer? Já agora, a actividade deles era não só de passe mas também de manobra e colocação de bola. Estavam dois a três rapazes de cada lado, em campos curtinhos, divididos com uma mesa no meio. O objectivo era passarem a bola para o campo adversário por cima da mesa e tentarem que estes não conseguissem enviar a bola para o campo contrário. Upss... pois é... não tinham ainda reparado bem nisso, pois não? O exercício deles era mais difícil. Exigia não só saber passar uma bola, como também manobrá-la bem, saber receber, saber colocar a bola no campo adversário, tudo isso. E o vosso exercício meninas? Qual era? Passarem a bola umas para as outras e nem isso conseguiam fazer bem. Por amor de Deus! Eu, que até sou agnóstica, vejo-me obrigada a chamar por "Ele". É que indigna tanto ver coisas destas. Ainda assim, foi-vos feita a vontade. E então, que é desse jogo? Chuta-se com mais força do que é necessário para o tamanho que o campo tem, faz-se um passe e a seguir já é pretexto para um abanar de ancas e mais uma cantarolada. Aquilo parece tudo uma brincadeira! E eu pronto... tenho que me sujeitar a parecer tão estúpida como elas porque fala a voz da maioria. Eu não quero dizer que "vocês não prestam, não sabem fazer nada, eu sou melhor e por vossa causa passo por não saber". Nada disso. Quanto a jogar futebol não me posso contentar em dizer tal coisa porque não é verdade. Não sou das piores, mas também não jogo propriamente bem. O que me distingue é que, pelo menos, tenho a humildade em assumir que não sou boa nessa variante do desporto e não me importava de fazer uns meros passes ainda que parecesse ridículo fazer algo aparantemente simples (e que o é) e que não era tão entusiasmante, mas... paciência. Se tinha de ser porque não sabíamos fazer melhor, que assim fosse. Olhando para o campo, mesmo não sendo eu a fazer aquelas figuras, era como se fosse. eu sou rapariga, vocês são raparigas. Só me passava pela cabeça VER-GO-NHA. Pensava: "Que raio é aquilo?!" , "O que é que elas estão para ali a fazer??" "Enfim."

Abraço...


"Abraço" ... uma palavra não muito grande no português, uma palavra pequena no inglês "hug" e por aí fora...

Abraço, uma palavra desconsolante, porque me dá e tira algo...dá-me a vontade de o ter, mas tira-me isso mesmo. Quero-o físicamente.
Abraço, um acto caloroso e que me enrola na imensidão de um corpo que me recebe com alma e carinho...
A certa altura já não são duas pessoas. Sente-se apenas uma. São ditas algumas coisas de grande peso durante o abraço consoante o seu aperto e a sua forma.
Abraço, aquele que me põe mais perto de ti e, mais do que isso, dentro de ti.
Abraço, aquele que não considero como um simples "encostar desencostado"... abraçar é sentir-te física e mentalmente. Abraçar-te é receber as palavras que emites no som de um emaranhado de palavras que tendem a passar da tua para a minha mente e vice-versa. Abraçar-te é sentir o conforto do teu corpo, sentir o teu respirar, sentir o bater do teu coração, ouvindo assim o mecanismo que é o suporte da tua vida.
Por fim, faltando ainda muito para dizer, só transmito como última  frase que quero abraçar-te.

domingo, 7 de novembro de 2010

Citações de outras autorias



interpreta a imagem e vê nela mais palavras do que as escritas na frase subjacente

"Neste mundo conturbado, quem tem muito dinheiro, por mais inapto que seja, tem talento e préstimos para tudo; quem não tem dinheiro, por mais talento que tenha, não presta para nada."

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Little shadow running on your face

 
Não deixes que a alegria seja um fantasma perseguidor da tua agonia. Esquece o isolamento. Deixa o 'ódio' daquilo que te rodeia na paz da convivência com a humanidade. Eles não têm culpa do teu sofrimento. Sê feliz. As lágrimas que derramares farão o desenho do teu humor. Se forem de tristeza és rico em sofrimento pois as lágrimas são negras como o petróleo mais desejado em todo o mundo. Ficarás sôfrego de um mal que te persuade a pensar que estás bem. Se forem de alegria, terás a humildade suficiente para ser feliz com o bem-essencial. Não faças com que a vida seja um mar de angústias, porque, na verdade, se quiseres, ela pode ser um universo de alegria. Basta que procures sempre o lado positivo das coisas e... em caso desse não existir, não desistas de lhe tentar dar vida porque, a qualquer altura, ele pode nascer e tu, podes em vez de sobreviver, viver.

Citações de outras autorias


"Os homens tratam as suas vidas, como as crianças tratam os brinquedos: maltratando-a primeiro, deitando-a fora, depois."

"A vida é apenas uma maldita de uma coisa atrás de outra."

"Há três grandes eventos nas nossas vidas: nascer, viver, e morrer. Do nascimento, não temos consciência; com a morte sofremos; e, quanto à vida, esquecemo-nos de a viver."

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

The light you want to see and catch


Fechar os olhos e deixar-nos guiar pelos nossos ideais é tudo o que temos a fazer quando queremos que a nós chegue uma luz forte. Sê genuino nos teus pensamentos e a tua cara transparecerá a plenitude do teu ser. Viaja mais além pelas terras que queres ver um dia bem tratadas e colhe nelas a inspiração para poderes semear no presente o que pretendes do futuro. Faz com que as tuas ambições estejam em ti...quero eu dizer, que dependam principalmente das tuas acções. Não esperes pelos outros. Sê pioneiro/a de ti mesmo/a.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Before going to bed...

I'd love to sleep with you...just to feel how is the sensation to be not covered with sheets or whatever and feel such a warmth embracing me that no matter how cold is the weather, that I still am warm...but the truth is that is impossible for now.

Citações de outras autorias

"A felicidade é a única razão de viver; quando a felicidade falha, a existência torna-se uma louca e lamentável experiência."

domingo, 3 de outubro de 2010

NaCl

Pela minha trémula face, num acto não reflectido de expulsão dos sentimentos, escorrem pingas de água e cloreto de sódio vindas do mais âmago do meu ser. Ainda assim, contenho essas mágoas para que o choro não saia tão descontrolado como se tivesse acabado de vir de um afogamento tentando respirar tossindo água salgada.
Não queria chorar...mas o meu interior sentíu que tinha de o fazer. Não há forma de impedir natureza tão forte como o nosso interior, ou deverei dizer fraco interior? Se chora, é porque está fragilizado. Se está fragilizado é fraco. Logo o interior que chora é fraco. Mas se este não está ao alcance de ser comandado, é forte. Dessa forma, se não há maneira de obstar o interior, ele é forte. Então não sei. Estou num impasse. A razão pela qual escrevo também se deve ao meu interior. O que descrevo faz libertar um pouco do que sinto. Um pouco de sinto fica liberto pelo que descrevo. E agora, pensando em como desempatar a dúvida acerca do interior, pensei que se ele faz estas coisas para soltar os sentimentos e se acalmar, então ele é forte pois não se resigna a ficar com essas pedras em espaços onde poderiam permanecer aberturas pelas quais eu poderia caminhar.
Sendo assim, cheguei a uma conclusão. O interior tem fraquezas, mas se não nos quisermos resignar a condições que nos impedem de nos sentirmos realizados, o nosso interior trata de agir com o material forte de que é feito deitando para o exterior de dois mares agitados os esgotos que planavam no interior. Chorar é assim.

sábado, 2 de outubro de 2010

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Citações de outras autorias

"O amor faz-nos suportar o destino, faz-nos amar a vida."

Citações de outras autorias

"Não interrogues o silêncio porque ele é mudo; não esperes nada dos deuses, através de preces, nem tentes suborná-los com oferendas, pois é em nós próprios que devemos procurar a libertação."

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Sorry music video for you

My apologies

I didn't want to hurt you
I didn't want to make you feel upset
I didn't want to mess up
I didn't want to see you like that

You know... seems like I'm that kind of girl that enjoys having fun with things that others may not like that much but I don't do those things with malice, it's just... :-( sorry, I don't think in the after. I just want to play with you, see your face...it's kind of fun. I don't want you to not trust me, to distrust me, to think that I might lie to you. I'm true with you and I'm sorry that I made you stay in doubt. I've already apologize and tell you that I won't do it again if it makes you become more certain about the things I say. I hope you understand and that everything's get alright again.

domingo, 26 de setembro de 2010

Saudade

Ter saudades de alguém é desejar algo ou alguém que não está presente mas que já esteve connosco no passado, seja este qual for. Seja o passado de há uns anos, de há uns meses, de há uns dias ou até horas.
Eu tenho saudades de ti, Pedro. Não é que queira tornar esta escrita nalgo dramático ao receptor, apenas tento fazer a transcrição do meu sentimento para o papel. É apenas uma ausência de uma semana...eu sei. Contudo, não deixo de sentir saudades, ainda que o tempo me vá absorvendo parcialmente com algumas ocupações. Apesar de me sentir incompleta pela tua falta, sei que sentir saudade não é no seu todo algo mau. Pelo contrário, é até um bom sinal. A saudade não é nada mais, nada menos, do que a tua presença constante na minha mente. Gosto de ti e adoro tanto recordar os momentos que passaste e imaginar os que virás a passar comigo! Embora não estejas aqui físicamente, a saudade só demonstra que estás presente psicologicamente.
Quando penso a fundo no quanto gostas de mim e da forma como me fazes sentir tão única, choro. Choro, mas de uma emoção boa. É como se um prémio fosse exorbitantemente desenquadrado do nível do concurso para o qual foi entregue. Imagine-se, por exemplo, num simples concurso de karaoke de uma freguesia o 1º prémio ser um submarino verdadeiro, algo no valor de milhares de euros. É assim que me sinto, por vezes, como se eu fosse uma toca para pássaros ou um ninho para sapos, mas não totalmente desenquadrada como estes meus exemplos. No fundo, sei que esta é a marca que gosto de vestir, simplesmente talvez esta peça seja demasiado cara para mim, porque aos meus olhos é a melhor de todas. Para muitos, nem metade do valor em que a avalio se insere, mas também não quero saber dos outros. Cada qual tem a sua moda.

[11-08-2010]

sábado, 25 de setembro de 2010

Amor...

Amar um pai ou uma mãe é certamente diferente de amar uma pessoa fora da família, alguém que, parentalmente, não nos é nada.
Felizmente, posso dizer que já conheço e já tenho dentro de mim esse tal amor por alguém que "não me é nada" (em termos de família claro, para já).
Sempre fiquei na expectativa...aquela dúvida, aquela curiosidade... «Mas afinal, como se sabe que é o tal? Como se sabe que amamos aquela pessoa ou não?»
Não é algo que se possa definir exactamente, mas eu sei que já o sinto. De alguma forma, eu sei que o amo. Realmente, amar é sentir todo aquele conjunto de palavras que ouvimos ou lemos sobre quando se gosta verdadeiramente de alguém. Por muito que uma pessoa tenha o hábito de lidar com as pessoas à sua volta de determinada maneira, AQUELA pessoa é sempre especial e tratamo-la sempre com maior apreço.
Amar alguém é tê-la (à pessoa) no pensamento mesmo sem se querer, é ansear por estar, pelo menos, na presença dela. Só isso basta, embora sempre se queira mais, mas esse é o mínimo de satisfação: é saber que o outro está ali. E é tão bom!, apenas a troca de olhares...o toque da mão uma na outra. Mas amar verdadeiramente alguém não é tentar que isto se passe, é sim isto acontecer genuinamente. Os olhares entre os dois são diferentes. São bastante cúmplices, compreensíveis entre si. No nosso caso, mesmo sem dizermos nada a ninguém, toda a gente reparava nisso. Diziam que a nossa forma de olhar um para o outro era diferente e eu, ao príncipio, não entendia muito bem isso do olhar ser diferente... Achava esquesito e pensava: «Mas é diferente em quê? O que é que muda?? Nota-se alguma coisa de invulgar???» Contudo, agora penso que entendo melhor isso. A questão não é bem o olhar. Embora também se trate disso, o que faz com que pareça diferente e especial é o nosso rosto. Ele altera-se um pouco pois, ao olharmos para o nosso amado, olhamo-lo com carinho, com aquele sentimento que emocionalmente lhe é atribuído. E é desta forma que se torna notável o sentimento calado à vista de quem está por fora do assunto. Na minha opinião, há ainda outro factor que torna este olhar tão denunciador, é o facto de termos consciência que a outra pessoa sente exactamente o mesmo que nós e nos compreende.
Amar é ser generoso, querer ajudar a pessoa em tudo o que se possa, ser-se útil. Amar é ser-se verdadeiro perante qualquer circunstância e ter confiança no outro. Amar é dar, mas também é querer receber. Quer-se estar perto a toda a hora. Quer-se estar a par de tudo e (quer-se) dar tudo a saber.
Amar é jogar em equipa. Mesmo que tenhamos opiniões diferentes, temos que conversar e alguém tem que dar o braço a torcer porque a equipa, independentemente de qualquer coisa, tem que vencer. Se os jogadores de uma equipa se virarem contra eles próprios e não arranjarem em conjunto uma solução que dê para os dois, então o mais provável é a equipa perder. Amar é mesmo assim. É querer ter sucesso em conjunto, é desejar o melhor para os dois. Em mim, há vontade de levar isto o mais longe possível, da melhor forma. Eu sei que o quero e sei que ele me quer. Ambos ambicionamos um futuro a dois, eu e ele, juntos e felizes. Não o quero perder nunca. Uma vez que já nos encontrámos um ao outro, agora o melhor é parar a brincadeira e começar algo diferente. (isto da brincadeira é no sentido, agora que o jogo das escondidinhas acabou porque já nos encontramos, vamos passar a outra coisa) Depois da descoberta, há que fazer a pouco e pouco o caminho dos dois, um único caminho. Amo-te! :3

[começado às 03:37 e acabado às 04:25 da manhã do dia 26-07-2010]

terça-feira, 7 de setembro de 2010

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...e agora? parece que o tempo melhorou mesmo, mas... pois, não vale a pena o 'mas', porque, tal como disse anteriormente, o dia de hoje já ficou decidido e "o que está permanecerá igual". Não há chuva, está solzinho... ainda dava tempo... o encontro era para as 14h30 e são 13h10... Enfim, é o tempo que nos prega partidas. Num instante chove e no outro, de repente, já parou e há sol. É uma mistura de tempo meteorológico com o tempo de contagem, digamos assim. :\
Paciência é o que preciso :]

related to the preview text... 2

...não vale a pena ficar esperançosa...o dia de hoje está decidido. O que está, permanecerá igual.

related to the preview text...

Agora mesmo que acabei de publicar este meu sentimento, o meu quarto iluminou-se... eu estava a ler o que tinha acabado de escrever e não consegui continuar...olhei pela janela...já não chove e está um pouquinho mais claro. Pensei: "espera...será que..." um sorriso... aquele sorriso que ainda à bocado referira apareceu no meu rosto pelo motivo que não esperava que aparecesse. Mas fico na dúvida...será que permanecerá de forma a crescer ou irei eu já no momento seguinte desiludir-me de novo (?) ... não sei...

chuva que não ajuda

Chove...
Está de chuva e o que posso dizer é que não podia ficar mais desiludida com o facto de chover. Aquele que é um tempo de liberdade com gotas de água a cair alternadamente na palma da minha mão tornou-se num triste e melancólico motivo para ficar presa. Presa dentro da saudade. Olho lá para fora e desejo que num belo instante os meus olhos sorriam e a minha boca chegue ao cume mais alto da 'montanha face' só de se desabrochar de tanta felicidade. Mirando através de uma janela com um ligeiro amontoado de gotinhas, vejo a liberdade existente lá fora...o som da chuva, o som dos carros a passar na estrada molhada, vejo o vento cumprimentar as árvores...vejo tudo em comunicação. Eu também gostava de poder estar assim feliz nessa comunicação, mas não estou. Sim, é verdade que não me posso queixar por não estar integrada nessa comunicação, porque de facto, se vejo todas essas coisas é porque estou. No entanto, não era desta forma que o pretendia... Este tempo de aventura nos ares fez com que explodisse dentro de mim um sentimento que há muito se tem acumulado...a saudade. Estou triste por não Te ver. Não me apetece ser aquilo que os outros achariam que era uma pessoa excelente. Neste momento, se quisesse, parava neste segundo e seria feliz apesar da saudade, mas não, não me apetece. Tenho imensas saudades que neste momento estão a abarrotar pelos dedos com que escrevo. Quero deixar sair alguma desta emoção. Quero sentir genuinamente isto, não quero fazer de conta que não estou triste. Sei que seria muito melhor para a minha cabeça se estivesse bem-disposta, mas eu não quero. Sim, parece um bocado egoísta estar sempre a usar os termos "quero", "não quero", "não me apetece"... mas bom, lamento por isso. Lamento mesmo... eu sei que não adianta estar assim, mas adiantou para largar a emoção. Se eu estiver sempre a passar tudo à frente, um dia isso não cabe mais atrás das costas e acaba por passar por cima da minha cabeça até chegar à minha frente e aí eu já não posso deixar p'ra trás...
(escrito agora mesmo no dia e hora de publicação)

domingo, 5 de setembro de 2010

just some verses...

There's so many times I wish you were here
and so many rimes i write for you
but nothing's more big than
the feeling i have for you
and nothing's more big than
the trust i have in you
and nothing's more big than
the hearts of us together
so i just wanna say
you are my sweet lover
and all i'm capable to do
i'll do it for you

(14.07.2010 - 17:35)

I miss you

Estou aqui e nao estou sozinha, mas sinto-me como tal. Neste momento sinto que preciso da tua companhia, da tua voz...preciso da tua presença. Em certos momentos dou por mim a verter lágrimas e no mesmo segundo questiono-me porquê. No fundo está tudo bem e sei que quando o fim-de-semana acabar já te vejo outra vez, mas, no entanto, sinto a necessidade de te ter ao meu lado agora. É incrível como a presença de uma pessoa pode ser tão importante e pensar que temos gente que mora connosco que nos dá atenção e nos dá tudo o que precisamos e, apesar de os amarmos, nem sempre a companhia deles é aquela pela qual mais suspiramos. Fazes-me bem. Sei que me amas verdadeiramente e sei também que eu sinto o mesmo por ti. Não, não são só palavras e vamos mostrar a toda a gente que isto é sério e que vai durar. Amo-te tanto. Na minha cabeça só tu podes ser o tal. Pode vir um rapaz giríssimo, com um corpo fantástico, pode vir um "rei" do futebol ou seja do que for, a tua personalidade e o tipo de presença que me dás é que me fascina. A tua entrega a mim. A atenção que me dás. O apoio, as vezes em que me fazes sorrir, as vezes em que me pões com uma cara querida com aqueles olhos que toda a gente reconhece como envergando um grande sentimento. E sim, reconhecem-no bem. Como diz aquela música "I'm here without you baby but you're still on my lonely mind, I think about you baby and I dream about you all the time" e neste momento é totalmente verdade. Queria tanto que estivesses aqui para fazermos companhia um ao outro. O que é facto é que isso ainda não é possível. Estou ansiosa por poder mostrar a toda a gente quem somos nós. As pessoas vão conhecer a fórmula 2 em 1. Estou ansiosa por ver como vai ser a tua relação com os meus pais. Tenho um sentimento de "medo" que possa correr mal porque quero imensamente que sejamos felizes e que não haja nada contra a nossa relação, mas, no fundo, eu penso que os meus pais só podem gostar de ti. És exactamente ou quase exactamente tudo o que o meu pai sempre me falou, és o género de rapaz que os meus pais sempre me ensinaram a procurar como amizade. As coisas só podem correr bem. E então olhando aos dias de hoje, à nossa geração, tu és mesmo perfeito. És diferente, mas também tens as tuas semelhanças, como é normal. Só te quero a ti. Reconheço em ti um defeito, mas já te falei sobre ele e tu também já disseste que ías mudar isso. Fica cá para nós qual "era" esse defeito... :) [escrito a 06.06.2010 às 00:10]



"i wanna hold u so much
be all wrapped in you
feel your touch
and kiss you too"
by CristianaBraga

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Música

Música são passos,
Sons de pássaros
Que voam aqui.
Para mim o que ouço é música!
Vinda da tua boca,
Ou da Natureza
O que ouço é música
É de certeza.
Música é arte natural,
Música á arte humana
Que muda o estado de espírito
De semana p'ra semana,
Dia p'ra dia,
Hora p'ra hora.
É este o ritmo da música
Que ouço todos os dias
E não me canso de ouvir
E para ela contribuir.
Se a música deixar de existir
Então o mesmo acontecerá ao Mundo,
Pois este é feito dela
E não mais tem sentido,
Por mais que profundas as nossas passadas sobre a Terra
E até mesmo as já dadas,
Ainda que em salto,
Na Lua.
Música é vida,
Sem vida, o nada.
-Música nao deixes a vida parada!
Por mais dura que seja
Eu quero viver
E a música ajudar-me-á
A ultrapassar a dureza
Junto da Natureza
Ou da Humanidade
- Música nao me deixes com saudade!
Quando eu gritar "música"
Estou a chamar pela vida
E quando isso acontecer...

- MÚSICAAAAA

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O que é ler?

Ler é explorar um oceano ou qualquer outro subsistema da Terra. Embora possamos estar parados num sítio e a ler palavras que formam frases e que, por sua vez, formam textos, só isso pode levar-nos a variadas experiências por que talvez nunca venhamos a passar.
É possível aprender com a leitura e conhecer as experiências do escritor ou simplesmente enriquecer a nossa imaginação. O escritor é uma pessoa generosa. Partilha connosco o seu saber, os seus sentimentos, a sua imaginação. É este o poder da leitura. É a partilha e a descoberta de quem somos. Ao lermos vários estilos de histórias na iniciação da leitura na nossa vida, apercebemo-nos do (s) tipo (s) de livro que mais apreciamos ler e, só aí, já tiramos alguma conclusão.

Ler não é apenas ler como quem está no 1º ano a aprender a ler, ou seja, não é apenas ver as palavras e lê-las. Desta forma, não valeria a pena ler. A leitura é ler e compreender. É olhar e ver, não é aquele olhar infinito sem ver nada em concreto.

A leitura proporciona a retenção de todos os movimentos do mar agitado de palavras. É este o seu ser. A leitura deixa-nos um legado importante para o presente e para o futuro, é o material genético de uma história qualquer.

(este texto foi escrito por mim numa composição de um teste de português de 10º ano do ano lectivo que passou)

domingo, 22 de agosto de 2010

Cheia de Nada

Tenho um vazio
Um vazio profundo
Mas se está vazio este mundo
Como saem estas palavras?
Acho que afinal tenho uma cheia…
Uma cheia como aquelas que vemos
Atormentar milhares de pessoas.
Afinal não estou vazia,
Estou cheia…
Cheia de amor, cheia de amizade,
Cheia de curiosidade, cheia de ansiedade,
Mas cheia da “solidão” destas poucas horas.
Assim, sou como todas as outras pessoas
Esta cheia também me atormenta
Só que não rebenta…
Acho que se assemelha a um balão.
Por vezes vazia,
Depois, noutras alturas…
Começa a inchar, a inchar
Até estar cheia
Mas nunca chega a rebentar.
A seguir fico a sonhar
E escrevo isto…
Tento esvaziar a cheia
Mas fica difícil
E nem sempre o ar sai
E então vem a parte em que se cai.
Cai-se na tristeza.
Estar deprimida
Aparentemente sem razão
E eu pergunto:
“Então? Paras ou não?”
E eu respondo:
“Ok, eu paro agora.”

(escrito a 10/07/2009)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A Poesia Nasce No Céu


Olhando para o céu
Sinto-me livre
Balançando-me sobre o vento
Que nem um véu fugido
Que esvoaça pelos ares
Sem se saber para onde terá ido.
Olhando para o céu
Sinto que tenho poder
Porque o céu é grande
E transmite-nos a sua grandeza.
Mostra-nos, diz-nos
Que podemos reter a amargura
De um dia nos arrastarmos pelos cantos
Sem saber o que fazer.
Os grandes olham em frente,
Olham p’ra cima.
E quando olho o céu,
Obviamente eu e toda a gente que olhar
Sabe e saberá
Que está ou que estará
A olhar para cima.
E é aí e é assim,
Que olhando para o céu
Me sinto grande
E tudo quanto é mais âmago em mim
É tão doce e tem tanta simplicidade
Como uma flor de jasmim.
E é aí e é assim
Que me sinto forte,
Que sinto que sou muito melhor
Do que aquilo que eu própria possa pensar.
E é aí e é assim
Que me transformo,
Que me torno num ser quase igual,
E por isso quase perfeito,
A um, a outro e a outro…
É aí e é assim
Que me torno quase igual
A todos os seres irracionais,
Os animais
Que são leais,
Mas que por o serem
Não deixam, qualquer um deles,
De ter o seu poder.
Estes seres são únicos,
São os melhores que podem existir.
São lindos,
Poderosos,
Inteligentes,
Majestosos,
Imponentes,
Leais,
Persistentes,
Fiéis.
E eis que aqui declaro
O quanto acho que são importantes
Estes animais
Que vivem neste mundo
Onde o único selvagem
Não é o animal que vive na selva por sua conta
Mas sim, o Homem
Que a cada dia
Muitos animais na sua “lista” desconta.


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Citações de outras autorias

Multatuli
"O desgosto e a alegria dependem mais do que somos do que daquilo que nos acontece."

Citações de outras autorias

"Para ser grande, sê inteiro. Nada teu exagera ou exclui. Põe quanto és no mínimo que fazes."

Fernando Pessoa

Frases Minhas

A saudade de alguém é nada mais nada menos que a sua prensença constante na nossa mente.

Frases Minhas

Amar não é tentar sentir o amor, é senti-lo mesmo quando queremos afastá-lo.

Mente Confusa e Definida...



(foi escrito para aí à 3 anos...)


Como é que eu me sinto?
É estranho e difícil de explicar
Porque quando escrevo,
Não escrevo só para rimar.
Tento sempre dizer a verdade
Tirada do fundo do meu Ser
Fazendo uso desta expressividade
Para mostrar o meu parecer.
Não sei se estou triste ou contente
Neste exacto momento.
Não sei se é alegria escondida
Ou puro descontentamento.
Não sei como vai ser o dia de amanhã.
Sim, tenho assuntos planeados…
Mas isso não faz com que possa prever
Os caminhos molhados ou secos
Pelos quais posso passar.
O que posso pensar?
Não vou pensar no amanhã.
Vou pensar no aqui e agora.
Pois que eu não vejo a hora
De ver este poema acabado,
Realizado, finalizado,
Bem terminado.
Este sim é o meu estado.
Sei que algo sei,
Mas nem sempre sei
O que é que sei.
Sim, isto é estranho,
Estúpido e patético,
Mas nunca ninguém disse
Que sentimos sempre as coisas certas
Ou previsíveis ou perceptíveis…
Eu tenho amigos,
Amigos de todo o tipo.
Nesse aspecto, estou contente,
Mas há sempre algo patente em mim
Que me traz a tristeza…
Uma coisa que me põe cabisbaixa
E tal proeza nada heróica
Me põe nesta caixa…
Esta, tem o nome de mente.
Não direi uma mente demente,
Mas uma mente confusa.
(Tal como é possível verificar
Vendo com o olhar
E captando com a mente,
O que estou a declarar).

Eu penso: «Porquê que existem as pessoas? Que seres somos nós?» Porque se pensarmos bem, Mas pensem mesmo! O que é que nós cá fazemos?? O que é este mundo? Como é que nós existimos? Isto indigna-me profundamente. Ciência? Religião? Não sei no que acreditar… O que é facto é que a ciência é detentora de provas, Mas ainda assim não são estas as repostas que procuro. É algo diferente… Eu tento imaginar o Nada… Mas não consigo! Ou vejo branco, ou preto, Ou céu azul, com ou sem nuvens. Não sei bem o que é que cá estamos a fazer, Nem que maldição cá nos pôs… Só sei que isto era desnecessário. Não existia nada e pronto. Óptimo! ... Não! Não é nada óptimo, porque não é assim. Há seres vivos e todos sofrem. Grande porcaria! É uma existência patética.

Isto é o meu ponto de vista, Acreditem ou não. Se é estúpida?! Não sei… para mim, faz todo o sentido… Mas cada qual tem a sua filosofia. Eu tenho a minha. Não sei se mais alguém pensa assim, mas eu cá…

Não passo o meu tempo todo deprimida. Não, isso não. Não sou uma tristonha que anda sempre pelos cantos a chorar. Sou alguém que pensa. Pensa… e resolve escrever umas coisas. Eu também me riu. Hoje, por exemplo, foi um dia particularmente “bem-disposto”. Eu sou alegre e divertida! Mas… «muito riso, pouco siso (/juízo)» e isso não se enquadra em mim. Talvez pensem que sou uma palerma por pensar estas coisas, mas não me importa o que possam pensar. Eu penso assim, mas o que é que eu posso fazer? Acho que nada… por isso, lá por ter este entendimento, não significa que não aproveito o que há de bom ou que vou viver a vida por viver. Não! Eu vou tentar fazer o melhor que posso. 

Vou tentar dar de mim tudo o que de melhor eu tiver. O pior… dá para aprender a melhorar.



Já agora, gostava de deixar o recado…

Não gosto de gente falsa, nem daqueles que se prendem muito aos famosos. Quero eu dizer, admiração, ter respeito, ter um ídolo, … tudo bem, mas não digam que davam tudo para tê-los (as). Não deiam importância a quem usa ou não roupas de marca. Não é isso que interessa. Não importa se este ou aquele tem muitos ou poucos acessórios, roupas e calçado de marca nem todas essas tretas.

Interessa, é a marca pessoal que essa pessoa nos deixa. Se é alegre, inteligente, etc. , etc. Não vou enumerar.



Um dia destes, recebi esta sms:

«Pode vir a Nike

Adidas

Stradivarius

Bershka

Pull and Bear

Dolce & Gabbana

Levi’s

Lois

Naf Naf

C&A

Salsa

Zara…

Que a tua Amizade será sempre a minha marca favorita, porque tem o tamanho ideal, não tem preço, está sempre na moda e dura eternamente.»



Não sei quem raio inventou esta sms corrente, mas sei que a adorei. Faz todo o sentido e é muito bonita. Acho que se enquadra perfeitamente no recado que queria deixar. =)

Beijos e abraços a quem se deu ao trabalho e dignidade de ler este meu texto por inteiro. =D )( <3

domingo, 15 de agosto de 2010

Questões/Reflexões/Respostas


Porque é que tudo acontece?
Porque é que eu detesto?
Porque é que muitos adoram?
Porque será que contesto
E os outros comemoram?

Porque todos somos diferentes
Mas conseguimos partilhar gostos.
Conseguimos partilhar desgostos
 Conseguimos ser uns para os outros
Atenciosos e generosos
Ou indiferentes e pouco convenientes.

Todos têm qualidades
Todos têm defeitos
E os que grandes qualidades têm
A eles lhes devemos grande respeito,
Mas até pelos virtuosos em defeitos
Devemos respeito...
Mas é um respeito diferente
Do que aquele que temos
Pelos outros sem grandes defeitos.

O ser humano...
Grande ele é.
Tanto pelo que de mal
Consegue fazer,
Como pelo que de bem
Consegue trazer.

É grande pela perspicácia com que mente
Pela humildade com a qual é modesto.
É grande, mas o que detesto
É  ignorância,
A mentira compulsiva,
A pobre da ganância estúpida e calculista.

É todo aquele que sem ser
Se julga o que não é.
É todo aquele que é falso,
Que se finge ser,
Que finge saber,
Que finge conhecer,
Que finge estar feliz por te ver.

É todo aquele,
Que por saber que não será aceite como é,
Se deixa embalar num rol de metiras,
Aquelas de todos os dias,
Aquelas da busca da falsa amizade,
Do falso convívio,
Da falsa saudade,
Do falso  fascínio.

É por isso que digo:
"Sê quem és,
não quem os outros
querem que sejas."
Não o faças!
Não te manejes!
Não te transformes
Naquilo que vês que não podes ser.
Mostra que a tua pessoa tem interesse,
Que à tua maneira
Sabes ser alguém.
Mostra as qualidades que tens dentro de ti ,
A verdade que tu conheces
E que os outros,
Envolvidos no seu próprio encanto,
Não têm tempo para perceber.

Mostra que, na sua ignorância,
Não conhecem outra vida,
Outros tipos de alegria.

Mostra que, pela sua ignorância,
Tu, sem a teres,
É como se a tivesses,
Porque não tens oportunidade
De chegar a outros mares.

Se tens problemas,
Concentra-te em saber quem és.
Primeiro do que tudo
Tens de te conhecer
E só depois transparecer
O teu verdadeiro ser.