sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A Poesia Nasce No Céu


Olhando para o céu
Sinto-me livre
Balançando-me sobre o vento
Que nem um véu fugido
Que esvoaça pelos ares
Sem se saber para onde terá ido.
Olhando para o céu
Sinto que tenho poder
Porque o céu é grande
E transmite-nos a sua grandeza.
Mostra-nos, diz-nos
Que podemos reter a amargura
De um dia nos arrastarmos pelos cantos
Sem saber o que fazer.
Os grandes olham em frente,
Olham p’ra cima.
E quando olho o céu,
Obviamente eu e toda a gente que olhar
Sabe e saberá
Que está ou que estará
A olhar para cima.
E é aí e é assim,
Que olhando para o céu
Me sinto grande
E tudo quanto é mais âmago em mim
É tão doce e tem tanta simplicidade
Como uma flor de jasmim.
E é aí e é assim
Que me sinto forte,
Que sinto que sou muito melhor
Do que aquilo que eu própria possa pensar.
E é aí e é assim
Que me transformo,
Que me torno num ser quase igual,
E por isso quase perfeito,
A um, a outro e a outro…
É aí e é assim
Que me torno quase igual
A todos os seres irracionais,
Os animais
Que são leais,
Mas que por o serem
Não deixam, qualquer um deles,
De ter o seu poder.
Estes seres são únicos,
São os melhores que podem existir.
São lindos,
Poderosos,
Inteligentes,
Majestosos,
Imponentes,
Leais,
Persistentes,
Fiéis.
E eis que aqui declaro
O quanto acho que são importantes
Estes animais
Que vivem neste mundo
Onde o único selvagem
Não é o animal que vive na selva por sua conta
Mas sim, o Homem
Que a cada dia
Muitos animais na sua “lista” desconta.


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